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COMBUSTÍVEL - 30/06/2023

Junho tem recorde na disparidade de preço da gasolina

Junho tem recorde na disparidade de preço da gasolina

As últimas semanas marcaram um recorde na capital paulista na diferença entre os preços cobrados pela gasolina comum nos postos bandeirados e aqueles praticados nos classificados como “bandeira branca”, nos quais o combustível não precisa ser fornecido com exclusividade por determinada distribuidora.

Conforme dados do monitoramento semanal feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a diferença de preços nos postos localizados na cidade de São Paulo chegou a 9,56% (R$ 0,48) na semana entre 4 e 10 de junho. Na semana seguinte, a alteração foi de 9,49% (R$ 0,47). A média no ano, até então, era de R$ 0,37.

Na semana passada (18 a 24 de junho), conforme a Folha de S.Paulo, a diferença seguia elevada: R$ 0,43, valor que tinha sido o pico do ano até então. Se forem levados em conta apenas os preços praticados pelos postos das três maiores bandeiras do país (Vibra, Raízen/Shell e Ipiranga), a discrepância nos preços com relação aos postos bandeira branca, que conseguem praticar preços menores por não terem que ficar restritos a uma distribuidora específica, foi de R$ 0,44.

Em novembro de 2021, quando houve uma disparada de preços na gasolina e o litro do combustível no Brasil chegou a beirar os R$ 7 em média, a diferença entre os postos bandeirados e bandeira branca em São Paulo era menor do que o verificado agora: R$ 0,37.

O cenário em São Paulo é bem distinto do observado pela ANP no contexto nacional. Em relação aos mais de 22,3 mil postos monitorados pela ANP na semana passada, a diferença entre o litro cobrado pelos postos bandeirados e pelos bandeira branca era de R$ 0,15 (2,78%).