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SALVADOR - 16/04/2021

Obra do Atakarejo deixa casas condenadas no Engenho Velho de Brotas

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Obra do Atakarejo deixa casas condenadas no Engenho Velho de Brotas

Uma obra de contenção de encosta realizada pela rede de supermercados Atakadão Atakarejo é apontada como responsável pela condenação de pelo menos 16 casas na Rua Roberto Rebouças, no Engenho Velho de Brotas, bairro de Salvador. A intervenção, iniciada há aproximadamente um mês, teria provocado rachaduras e fissuras nos imóveis.

 

O comerciante Joanilson Menezes, um dos afetados, disse que estava morando de aluguel enquanto uma reforma era realizada na sua casa. "Neste meio tempo, começaram a aparecer as fissuras e rachaduras nas paredes e na rua que dá acesso às casas, por causa da obra do supermercado. Até agora, não consegui voltar para minha casa por causa desta situação", contou, em entrevista ao jornal A Tarde.

 

Na última quarta-feira (14), a Defesa Civil de Salvador (Codesal) enviou uma equipe de engenheiros ao local para verificar a queixa. Ao reconhecer o risco de desabamento, eles solicitaram a imediata evacuação das residências. "Foi feita a vistoria, diante das circunstâncias apresentadas. A Codesal, como órgão que tem como premissa salvar vidas, identificou o risco e solicitou o afastamento dos moradores", disse o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.

 

Ele afirmou que a obra do supermercado deve ser notificada para que produzam um laudo técnico, contratem profissionais para realizar estudos que garantam a segurança dos moradores da área e adotem as devidas providências.

 

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), confirmou se tratar de uma construção regular, com alvará da prefeitura. Portanto, qualquer incidente provocado nos imóveis vizinhos é de atribuição do técnico responsável pela obra. Segundo a Sedur, o responsável já foi notificado para apresentar o laudo cautelar da vizinhança, que avalia os imóveis no entorno.

 

Enquanto isso, o comerciante Joanilson disse que funcionários do Atakarejo estiveram na localidade e prometeram que a empresa irá pagar o aluguel deles enquanto os imóveis são recuperados, "mas nada disso foi oficializado", sem assinatura de documento.

Informações por Bahia Notícias 

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