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POLÍTICA - 03/02/2024

PT filia Marta Suplicy para ser vice de Boulos em SP; Lula participa do ato

PT filia Marta Suplicy para ser vice de Boulos em SP; Lula participa do ato

A filiação da ex-prefeita Marta Suplicy ao Partido dos Trabalhadores (PT) foi assinada nesta sexta-feira (2). Ela retorna ao partido nove anos após deixar a sigla para atender ao convite do presidente Lula (PT) e compor chapa como vice de Guilherme Boulos (PSOL) na eleição para a Prefeitura de São Paulo.

O ato reuniu, além de Marta, Lula e Boulos, figuras de destaque do PT como a presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffmann, e o ministro Fernando Haddad (Fazenda), a quem a ex-prefeita já se referiu como “o pior prefeito que São Paulo já teve”, além de Janja, outros três ministros e uma série de parlamentares e dirigentes.

O discurso preparado pela ex-prefeita tratou a filiação como uma espécie de volta para casa, com exaltações às afinidades entre ela e o partido, e evitou abordar as diferenças que a levaram a deixar a legenda, bem como as críticas de parte a parte nos últimos anos.

“Aqui estou de volta ao meu aconchego, ao partido que nunca saiu de mim: o Partido dos Trabalhadores e das trabalhadoras”, disse Marta, que agradeceu o carinho da militância e pregou um “olhar atento aos excluídos”. “Participei e assisti ao PT nascer, e crescer, nas ruas do Brasil e dentro da minha casa.”

A ex-prefeita também buscou sinalizar disposição para contribuir com o partido e exaltou sua trajetória. “Regresso com toda a coragem e ousadia que marcaram minha vida e história”, afirmou. “Retorno ao PT mais madura e mais experiente. Entendo que unir e somar é o nosso grande desafio.”

Ela afirmou que tomou o convite de Lula como uma “convocação” e que São Paulo deve ser “um bastião de resistência democrática”. “Juntos com Lula vencemos Bolsonaro em 2022. Novamente juntos, vamos derrotar o bolsonarismo e seus representantes aqui na capital”, disse em referência a Nunes, de quem era secretária até o mês passado.

“Estou de volta para caminharmos juntos e mantermos nosso espírito de luta na defesa da democracia como instrumento de composição das diferenças, da pluralidade e respeito às liberdades democráticas, hoje ameaçadas pelo crescimento da direita autoritária em nosso país”, disse ainda.

Por Bahia.ba

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