Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) -- gestora de serviços de diagnóstico por imagem em na rede pública -- aponta que, entre os primeiros semestres de 2021 e de 2022, o número de mamografias realizadas na rede pública onde FIDI atua cresceu 26% (foram 66 mil exames em 2021 e 81 mil em 2022). Em 2020, em razão dos períodos críticos da pandemia e do isolamento social, o número de exames realizados de mamografia caiu 35% em relação ao ano anterior.
“Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e maior controle da pandemia, é essencial que as mulheres retomem com os exames periódicos, uma vez que o diagnóstico precoce ainda é a melhor maneira de garantir o sucesso do tratamento”, observa Vivian Milani, médica radiologista da FIDI. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.
De acordo com o último levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), em agosto de 2022, o câncer de mama, é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em quase todas as regiões do Brasil. A taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, foi 11,84 óbitos/100.000 mulheres, em 2020, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul, com 12,64 e 12,79 óbitos/100.000 mulheres, respectivamente.
Prevenção
Para reduzir os fatores de risco, é importante adotar hábitos saudáveis, como praticar atividades físicas regularmente, ter uma alimentação balanceada, evitar o consumo excessivo de álcool, não fumar e fazer a mamografia anualmente. “Algumas mulheres, que apresentam fatores de risco, como o histórico da doença na família, estar entre 40 anos e 70 anos, precisam redobrar o cuidado porque as chances de desenvolver a doença é maior. O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura”, explica Vivian Milani, radiologista de FIDI.
A mamografia pode ser indicada para pacientes que não tenham a idade mínima de 40 anos, mas que tenham risco aumentado para o desenvolvimento de tumores mamários, como aquelas com histórico familiar de câncer de mama.
Já em mulheres grávidas, em caso de solicitação médica, o exame de ultrassom das mamas é o mais indicado.
Tratamento
O tratamento para a doença depende da fase em que ela se encontra, do tipo de tumor, da idade da paciente, entre outros fatores. A alta tecnologia na área da saúde tem possibilitado opções terapêuticas cada vez mais eficazes e menos invasivas para tratar este tipo de tumor. “As inovações implementadas no tratamento oncológico têm revolucionado a estratégia de combate à doença. Um método que vem se mostrando bem-sucedido é fazer uso de terapias conjugadas, combinando a quimioterapia com medicamentos biológicos de alta qualidade”, explica Katia Beltrão, gerente de marketing hospitalar de oncologia da Biomm.
Os biomedicamentos têm demonstrado segurança e eficácia nos tratamentos de câncer de mama, inibindo a multiplicação das células tumorais e preservando os tecidos saudáveis. Além de ampliar o acesso aos tratamentos biológicos, os biossimilares apresentam perspectivas muito positivas para as pacientes.
Dentre as opções terapêuticas, o medicamento biológico à base do princípio ativo trastuzumabe tem sido utilizado em tratamentos nas chamadas terapias alvo, em combinação com a quimioterapia. “A implementação de soluções inovadoras requer alto investimento e o uso de biomedicamentos apresenta benefícios para o paciente, com a ampliação do acesso, bem como para o setor de saúde por viabilizar o equilíbrio financeiro e a alocação de recursos para a incorporação de novas tecnologias no âmbito assistencial”, finaliza Katia.
Sobre a Biomm
A Biomm tem a missão de desenvolver, produzir e comercializar biomedicamentos de competitividade global, com qualidade e acessibilidade. O foco da companhia está no desenvolvimento de medicamentos biológicos, acessíveis para tratamento de doenças crônicas no país. Com inovação em seu DNA, a companhia é pioneira no setor de medicamentos biotecnológicos no Brasil. Tem sede e fábrica em Nova Lima (MG). É listada na bolsa de valores (B3:BIOM3).
Sobre a FIDI
Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina -- atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) --, a FIDI é uma Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas. Com 2.065 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 400 médicos, a FIDI está presente em 77 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás, e é a maior prestadora de serviços de diagnóstico por imagem do SUS, realizando aproximadamente 5 milhões de exames por ano, entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raios-X e densitometria óssea.
A Fundação também trabalha na proposição de soluções inovadoras para a saúde pública, como o sistema de análise de imagens de tomografia computadorizada por inteligência artificial, e participou da primeira Parceria Público-Privada de diagnóstico por imagem na Bahia. Por duas vezes, a FIDI recebeu o prêmio Referências da Saúde 2019 e 2020, na categoria Qualidade Assistencial, e por três vezes foi medalhista em desafios internacionais de aplicação de inteligência artificial no diagnóstico por imagem, propostos na conferência anual da Sociedade Norte-Americana de Radiologia, considerado o maior congresso do setor no mundo. Ao final de 2020, a Central de Laudos da FIDI obteve a certificação ISO 9001:2015 de Gestão da Qualidade, pela International Organization for Standardization e, em 2021, recebeu o selo de “Excelente Empresa Para se Trabalhar” (GPTW).
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