O terceiro dia da 32ª Convenção anual da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-BA), realizada na manhã de ontem (03), noTivoli Ecoresort, em Praia do Forte, contou com debates sobre as tendências de consumo, marketing no setor imobiliário e o cenário econômico para o próximo ano.
O presidente da Ademi, Cláudio Cunha, destacou a importância do evento para finalizar o ciclo de trabalhos ao longo do ano e o seu papel propositivo e de análise. "Na convenção podemos realizar um balanço de todo o nosso ano de trabalho, as perspectivas do que foi feito, além de projetar novos cenários e ouvir especialistas e analistas políticos e econômicos. Tudo isso é importante para que possamos compreender o que os nossos consumidores desejam e como os nossos empresários podem atender a essas demandas na compra do imóvel", afirma Cunha.
Para abordar as tendências de compra no setor, a programação, que também integra a 6ª edição do Fórum de Líderes e Investidores (FLIMI), trouxe o publicitário e CEO e fundador da Youpper Consumer & Media Insights Diego Oliveira e a Diretora Comercial da Rede Bahia, Juliana Jozzolino, com uma discussão sobre marketing e consumo no mercado imobiliário. Os dados apresentados pela dupla mostram os sentimentos dos consumidores com relação a compra de imóveis no país e como o empresariado deve usar essas informações para obter melhores resultados em seus negócios e investimentos.
"As declarações em uma pesquisa que fizemos mostram um viés de otimismo. As pessoas têm intenção de adquirir imóveis, não somente o primeiro como o segundo, como uma forma de investimento. Se observarmos as oportunidades que nós temos no setor, teremos um cenário bastante promissor para 2023", afirma Jozzolino.
Para Diego, é fundamental que os empresários estejam sempre atentos ao seu público. "Os investidores devem sair da sua bolha e pensar fora da caixa, porque precisamos cada vez mais de estratégias muito direcionadas e presentes na vida desse consumidor", declara.
A análise do cenário econômico foi realizada pelo mestre em economia Rodolfo Margato, que avaliou as projeções para 2023 e tranquilizou a categoria. "Teremos um ano de ajustes, sem cenários dramáticos ou extremos", afirma. Segundo o especialista, de modo geral, as perspectivas para a economia brasileira para o próximo são positivas. "Existem fatores de risco que precisam ser monitorados, mas as expectativas tendem a ser de solidez e resiliência", finaliza o economista.
A convenção segue até domingo (04) com uma diversidade de atividades para os seus membros e associados.
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Victor Hernandes
Assessor de imprensa