O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, assume a Presidência da República nesta sexta-feira (13). Segundo o STF, Cármen Lúcia deverá despachar do Palácio do Planalto, sede da Presidência.
A ministra tem previsão de ficar no exercício da Presidência entre a tarde desta sexta e o sábado, já que o presidente Michel Temer vai ao Peru para participar da Cúpula das Américas.
Como o Brasil não tem vice-presidente no momento, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, são os seguintes na linha sucessória. Contudo, eles também realizam viagens ao exterior.
Rodrigo Maia embarcou nesta quinta (12) para o Panamá. Lá, ele participa de reunião do Parlatino, o parlamento latino-americano. A previsão é de retorno também no sábado.
Eunício embarcou para uma visita oficial ao Japão, com previsão de retornar apenas no fim de semana seguinte.
Temer tem previsão de embarcar às 11h para Lima, onde participa nesta sexta e sábado da 8ª Cúpula das Américas, que reúne chefes de Estado e de governo dos países do continente.
O emedebista deve chegar à tarde no Peru. Sua agenda prevê reunião com o presidente da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, Thomas Donohue, e com o presidente de Honduras, Orlando Hernández Alvarado.
A cerimônia de abertura da cúpula está marcada para as 18h no horário local (20h no horário de Brasília). Após, será oferecido um jantar aos demais chefes de Estado ou governo.
A sessão plenária da cúpula encontro ocorre no sábado (14), quando Temer deve iniciar o retorno ao Brasil. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a 8ª Cúpula das Américas tem como tema “governabilidade democrática frente à corrupção”.
Situação similar ocorreu em 2014, com o então presidente do STF Ricardo Lewandowski, que assumiu a Presidência da República.
Na oportunidade, Dilma Rousseff foi aos Estados Unidos e o vice Michel Temer ao Uruguai. À época presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Alves (MDB-RN) e Renan Calheiros (MDB-AL) não assumiram o posto porque alegaram impossibilidades eleitorais. G1