Sob a justificativa de reduzir custos e acelerar o reajuste fiscal, o governo de Jair Bolsonaro determinou que todos os ministérios diminuam os contratos com empresas terceirizadas. A ordem é cortar “drasticamente” nessas despesas, fazendo uma varredura em contratos durante o período de transição.
De acordo com informações do Correio Brasiliense, vários ministérios já receberam a lista com todos os contratos que devem ser revistos e os valores que deverão ser reduzidos. Desde a manhã desta quarta-feira (2), ocupantes de cargos terceirizados foram dispensados assim que chegaram ao trabalho.
Esse enxugamento dos terceirizados vai se estender pelas próximas semanas. No total, o governo gasta R$ 25 bilhões por ano com esses contratos, sendo que 20% disso com profissionais contratados pelas empresas. Além de custarem caros, os contratos são alvos de irregularidades. As empresas recebem o dinheiro, os donos somem com os recursos e os empregados ficam sem receber.
As áreas que mais contratam terceirizados são Educação, Saúde,Turismo, Esporte (incorporado pelo Ministério da Cidadania) e Integração Nacional (agora, Desenvolvimento Regional), além da Secretaria de Comunicação, absorvida pela Secretaria de Governo.
Estão na mira terceirizados que trabalham áreas como limpeza, secretarias, manutenção, prevenção, transporte e vigilância. O novo governo acredita que há muita coisa errada nos contratos, sobretudo por causa do excesso de aditivos, vários deles com vigência até julho de 2019. BAHIA.BA