As apreensões de produtos contrabandeados no Brasil bateram recorde no ano passado. Entre janeiro e dezembro, a Receita Federal apreendeu R$ 3,2 bilhões em produtos. O valor é 3,2% superior ao que foi registrado em 2018.
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, Edson Vismona, ações do governo federal contribuíram para o resultado.
“Tivemos a instalação do Centro Integrado de Operações de Fronteira em Foz do Iguaçu, operações constantes aumentando e muito a apreensão de produtos vindos principalmente do Paraguai.”
Cigarros foram os itens mais apreendidos no ano passado, respondendo por 36% das mercadorias recolhidas. Também aparecem entre os produtos roupas, perfumes, medicamentos, equipamentos eletrônicos e defensivos agrícolas.
Edson Vismona explica que esse mercado ilegal prejudica toda a sociedade. “O consumidor porque comprou um produto que não sabe a origem; e cria um mecanismo de evasão fiscal que retira impostos do Estado e transfere para organizações criminosas.”
Em 2019, o mercado de cigarros contrabandeados avançou no Brasil pelo 6º ano consecutivo. Segundo uma pesquisa do Ibope, 57% de todos os maços consumidos no país eram ilegais.
*Com informações da repórter Vitor Brown
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