Um estudo preliminar realizado pela Fundação Lemann, baseado na experiência de 22 redes de ensino do país mostrou que apenas 14% das redes públicas de ensino municipal e estadual já começaram a revisar os seus currículos com base na lei que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira, em vigor desde 2003. O dado foi divulgado pela coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
O levantamento identificou que 50% delas coletam e analisam dados raciais, mas apenas cinco redes de ensino planejam políticas e intervenções a partir dessas informações. Ainda de acordo com o estudo, 90% oferecem treinamentos em equidade étnico-racial para seus quadros, mas somente duas redes o fazem de forma recorrente.
A pesquisa sobre indicadores de equidade racial realizada pela Fundação Lemann será apresentada pela primeira vez no evento “Lemann Dialogue 2023 – Caminhos para Recuperação”, que será realizado em Champaign, nos Estados Unidos, na terça (2) e na quarta-feira (3).
Por Bahia.ba