O início do ano é sinônimo de muitas contas a pagar, e algumas ficam mais caras, como a mensalidade escolar que neste ano ficará 12,5% mais cara, de acordo com a federação do setor. O reajuste anual acontece por diferentes motivos, como folha de pagamento dos funcionários, aluguel de imóvel, contratos de prestadores de serviços, investimento em tecnologias, entre outros.
Como são muitas as variáveis influenciando na definição da taxa de reajuste anual da mensalidade escolar, o índice de reajuste também pode variar de uma unidade para outra e nem sempre consegue seguir o índice de inflação anual (atualmente em 4,68% ao ano). É o que explica o professor Eugênio Cunha, presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep).
A rede particular de ensino no Brasil tem 15 milhões e meio de alunos, dos quais 8,5 milhões são da educação básica, e o restante, cerca de 6,5 milhões, no ensino médio, segundo dados da federação. Os dois últimos anos foram de recuperação para o setor educacional, que espera em 2024 retornar ao número de alunos matriculados que se tinha em 2019, antes da pandemia.
Por Metro 1