De acordo com um estudo feito pela Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), a PEC (Proposta da Emenda Constitucional), protocolada na Câmara dos Deputados, pode causar um impacto econômico da medida para o cenário brasileiro.
O levantamento foi elaborado com base na metodologia de Insumo e Produto do Sistema de Contas Nacionais do IBGE. A mudança poderia comprometer de 14,2% a 16% do PIB, com aumento do desemprego e queda na massa salarial.
Conforme o estudo, sem um ganho substancial de produtividade, a adoção da jornada reduzida pode aumentar o custo do trabalho e comprometer a competitividade da indústria nacional. Para pequenas e médias empresas, isso pode resultar em contratações informais ou na redução das atividades.
Na primeira hipótese analisada, a redução da jornada sem aumento de produtividade poderia levar a uma perda de até R$ 2,9 trilhões no faturamento e ao fechamento de 18 milhões de postos de trabalho, impactando o PIB em 16%.
Em outra situação, com um aumento de 1% na produtividade, a perda seria de R$ 2,6 trilhões e 16 milhões de empregos, resultando em uma retração de 14,2% no PIB.