Foi um ótimo negócio para o Flamengo a ida a Porto Alegre. O reencontro com o Grêmio foi sem oito titulares, em uma medida de combina um pacote de suspensos à prevenção para não ter desfalques na final da Libertadores. O saldo foi a vitória por 1 a 0, que, combinada ao empate por 1 a 1 do Palmeiras diante do Bahia, deixa o rubro-negro ainda mais perto do título do Brasileirão.
O time de Jorge Jesus tem quatro jogos pela frente nesta Série A, e pode faturar o título se vencer o Ceará, no dia 27. Essa comemoração pode ser antecipada para o próximo domingo, sem que o Fla entre em campo, desde que o Palmeiras tropece diante do mesmo Grêmio.
A vitória no Sul teve Gabigol como protagonista — para o bem e para o mal. O atacante fez a jogada que gerou um pênalti para o Fla, converteu a cobrança e ainda foi expulso no segundo tempo.
A penalidade foi a jogada que trouxe maior discussão. O árbitro Raphael Claus interpretou que o toque na mão de Leonardo Moura foi falta, por mais que haja o argumento de que o lateral usou o braço para se apoiar no chão, uma excludente recente traçada pela Fifa. Gabigol não titubeou diante de Paulo Victor.
Com a bola no pé, o artilheiro do Brasileirão, agora com 22 gols, foi muito bem. Geralmente em desvantagem diante dos zagueiros, foi hábil para prender a bola e gerar situações de perigo.
Só que mais uma vez Gabigol exagerou nas reclamações. Foram dois amarelos por isso, e o vermelho, aos 28 minutos do segundo tempo, que lançou o Grêmio de vez ao ataque.
Mas nem só de Gabigol viveu o Flamengo. Foi uma atuação defensiva muito sólida, principalmente dos dois laterais, Rodinei e Renê, muito pressionados pelo jogo intenso do Grêmio. Pelo alto, os zagueiros rubro-negro — Thuler e Rhodolfo — também não deram chance.
O rubro-negro fez um jogo consciente e segurou o bom resultado.
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