Está na boca do povo, e o campo comprova. Assim como o Flamengo, Bruno Henrique, autor da frase que virou bordão, está em outro patamar. No melhor ano da carreira dele, o jogo contra o Ceará foi mais uma prova da capacidade de decisão desse rapaz. Ele não se cansa. Fez três gols na goleada por 4 a 1 no Maracanã, marcado pela entrega da taça de campeão brasileiro ao Flamengo.
O furacão Bruno Henrique foi o símbolo da transformação do Fla entre o primeiro e o segundo tempo. Por mais que o supersticiosos possam dizer que a sorte virou quando o técnico Jorge Jesus trocou o colete pelo paletó, assim como na final contra o River Plate.
O placar final nem deixa transparecer que a goleada foi de virada. O Ceará fez 1 a 0 em uma jogada de Felipe pela esquerda, deixando Rodinei na saudade, que foi concluída por Thiago Galhardo. Advinha quem Adilson Batista tirou para a volta do intervalo, colocando um zagueiro? O autor do gol.
Bruno Henrique tratou de castigar o medo adversário. Um, dois, três. E ainda apareceu Vitinho para encerrar o passeio rubro-negro.
Na arquibancada, a torcida não escondeu o êxtase. Com razão. Empolgada, provocou o Palmeiras e até o Liverpool, bradando que a hora do time inglês iria chegar.
Por mais que a cabeça já esteja no Mundial, impressionou como o Flamengo, apesar de ter saído atrás, jogou sério e ofereceu ao público mais um show no Maracanã.
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