13º salário pode injetar até R$ 250 bilhões na economia até dezembro

Muitos esperam o 13º salário para fazer aquela viagem tão sonhada, comprar uma roupa nova ou pagar uma dívida atrasada.

Olha, e a expectativa é que essa renda extra injete quase R$ 250 bilhões na economia brasileira até dezembro. Este montante representa quase 2,6% do PIB do país e será pago a mais de 85 mihões de cidadãos. Cerca de 61% desse número são trabalhadores do mercado formal. Os aposentados ou pensionistas da Previdência Social (INSS) correspondem a cerca de 20% do total. 

A parcela mais expressiva do 13º salário, quase a metade, deve ser paga nos estados do Sudeste, que é a região com a maior capacidade econômica do país e onde se concentra a maioria dos empregos formais e aposentados e pensionistas. Em seguida, a maior concentração está no Sul, depois Nordeste, Centro-Oeste e Norte. O maior valor médio para o 13º deve ser pago no Distrito Federal, cerca de R$ 4.711 e o menor, no Maranhão e Piauí onde o valor não chega a R$ 2 mil.  

Criado em 1962, para o Dieese, o 13º tem sido uma remuneração de grande importância: além de permitir que trabalhadores e trabalhadoras quitem dívidas e consumam diferentes tipos de produtos e serviços, além de ser um dinamizador do comércio e da economia em geral.