FEIRA DE SANTANA - 16/12/2021

Câmara de Feira devolverá à Prefeitura, próxima semana, mais de R$ 2,4 milhões economizados em 2021

Será entregue ao Governo Municipal pela Mesa Diretora da Câmara de Feira de Santana, na semana que vem, um cheque de mais de R$ 2,4 milhões, resultado de economia feita pelo Legislativo ao longo deste ano. Em pronunciamento nesta quarta (15), o presidente da Casa da Cidadania, Fernando Torres (PSD), agradeceu a todos os vereadores, em especial ao grupo com quem mantem uma aliança, e também aos que fazem oposição ao prefeito Colbert Martins Filho, pelo "apoio irrestrito" às diversas medidas de adequação das despesas, neste exercício.  

 

 

Fato inédito na história da Câmara, a economia de um valor neste montante é "vitória de todos os que colaboram com a gestão", sobretudo em ano de dificuldade econômica, pela pandemia e também devido a redução do duodécimo, em mais de R$ 2 milhões. "É importante frisar que assumimos a gestão da Casa, em 1º de janeiro, em meio a uma crise e perda de receita. Mesmo assim economizamos quase dois milhões e meio de reais", observa.

 

 

Fernando propôs ao Poder Executivo, meses atrás, que o dinheiro seja aplicado no reforço da segurança pública no Município, através da aquisição de dezenas de viaturas policiais. O prefeito, no entanto, não acolheu a ideia. "Se não o fará, é porque acha que a segurança está bem, não deve estar ouvindo o clamor do povo e ciente de que Feira é uma das cidades mais violentas do Brasil". Até o momento, está indefinido como o recurso será aplicado. O dirigente defende que o investimento seja feito "no social", beneficiando diretamente a população.

 

O presidente sugere aos colegas vereadores que convidem os deputados estaduais e federais aos quais apoiam para testemunhar a entrega do cheque com o valor devolvido ao Executivo. Para obter a economia, ele diz que foi necessário cortar despesas nos diversos setores, até mesmo na compra de papel ofício: "A verdade é que hoje gastamos bem menos que no passado, pois não compramos nenhum material nem contratamos pessoal de forma excessiva". 

Por ASCOM