Após 30 anos de erradicação no Brasil, as autoridades de saúde acenderam o sinal de alerta para a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. O Ministério da Saúde recebeu a notificação de um caso de paralisia flácida aguda de uma criança no município de Santo Antônio do Tauá, no estado do Pará. Se confirmado, será o primeiro caso de poliomielite no país após três décadas. Fato que preocupa também o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho, que conclama a população para levar as crianças a tomarem a vacina contra a pólio.
No município, cerca de 39 mil crianças de até cinco anos anos podem receber a vacina, mas apenas 17.247 foram vacinadas, o que representa 44,2% do público-alvo. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 95%.
Desde o dia 29 de setembro, a Prefeitura realiza a vacinação contra a paralisia infantil nas escolas da rede municipal da zona urbana e distritos, com o objetivo de aumentar a incidência da imunização.
"As sequelas da poliomielite são graves e podem causar o crescimento diferente das pernas, atrofia muscular, paralisia das pernas e paralisia dos músculos do rosto. Não podemos deixar que as crianças sofram por algo que tem prevenção", alertou Carlita Correia, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.
A vacina é aplicada em todas as Unidades de Saúde da Família (USFs) e Básicas de Saúde (UBSs) de segunda a sexta-feira. Os pais ou responsáveis devem levar a criança com documentos de identidade e cartão SUS, além da caderneta de vacinação.
As unidades vinculadas ao programa Saúde na Hora, com funcionamento ampliado das 8h às 21h, são oportunidade aos pais que não podem levar o filho devido o expediente de trabalho diurno. São elas: Campo Limpo I, V e VI; Liberdade I, II e III; Queimadinha I, II e III; Parque Ipê I, II e III; Videiras I, II e III; Rua Nova II, III e Barroquinha.
Por Secom