UPAs e policlínicas realizaram mais de 48 mil atendimentos

As Policlínicas Municipais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Feira de Santana realizaram 48.212 atendimentos, sendo 37.515 procedimentos, 2.857 exames e 7.840 consultas com médicos clínicos e especialistas. Os dados são referentes ao último dia 15 até este domingo (21).

A média é de 6.056 atendimentos por dia na zona urbana e 832 na zona rural. A UPA Queimadinha liderou o ranking mais uma vez com 10.016 atendimentos na sede. Já a Policlínica de São José registrou 3.285, ocupando a primeira posição em assistência prestada nos distritos.

É válido destacar que policlínicas e UPAs não fazem marcações de exames, entretanto, o município dispõe de 110 unidades de saúde que realizam o encaminhamento.

FILA DA REGULAÇÃO

Em Feira de Santana, 37 pessoas aguardam transferência para uma unidade hospitalar nesta segunda-feira (22).

No Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, uma criança recém-nascida aguarda há 73 dias na fila da Regulação Estadual por transferência para uma unidade com suporte para tratar estenose subglótica congênita.

As vagas são disponibilizadas pelo Sistema de Regulação do Governo do Estado. Os pacientes também estão distribuídos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas municipais.

Na UPA da Mangabeira, um homem de 55 anos está há 12 dias aguardando regulação para tratar úlcera.

Do total, 16 pacientes aguardam regulação na UPA Queimadinha, nove na UPA Mangabeira e outros 11 distribuídos nas policlínicas municipais: Tomba (1), Feira X (1), Rua Nova (2), George Américo (4), Humildes (1) e Parque Ipê (2).

REGULAÇÃO ESTADUAL

O Sistema de Regulação Estadual é uma ferramenta do Governo do Estado que disponibiliza vagas em unidades públicas hospitalares conforme critério de gravidade e não proximidade, visando a democratização do acesso.

Para isso, o paciente atendido em uma unidade de urgência e emergência é avaliado e submetido a exames laboratoriais ou de imagem, de acordo com as condições clínicas.

Se comprovada a necessidade de assistência hospitalar, os profissionais da unidade solicitam a regulação no sistema para que o paciente tenha a assistência adequada.

Por Secom