O médico obstetra Phelipe Balbi Martins, vítima de um ato de homofobia enquanto exercia seu trabalho no Hospital Inácia Pinto dos Santos neste domingo (04), está recebendo todo o apoio e suporte necessário da direção da unidade, bem como da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, autarquia da Prefeitura Municipal.
Uma paciente que deu entrada na unidade se recusou a receber atendimento do profissional pelo fato do mesmo ser homossexual. O caso ganhou repercussão nacional após outro médico, Marco Lino, colega e amigo de Phelipe, expor o caso nas redes sociais.
Assim que a direção da unidade tomou conhecimento do fato, orientou o profissional a registrar o ocorrido na ouvidoria do Hospital da Mulher e prestar uma queixa à Polícia Civil. A Fundação Hospitalar também manifestou publicamente seu repúdio ao ato de discriminação.
PACIENTE SEGUE INTERNADA
A paciente apontada como autora do ato discriminatório foi internada na unidade. Ela está recebendo todos os cuidados clínicos necessários e teve sua identidade preservada pela direção do Hospital da Mulher, respeitando a Lei de Proteção de Dados.
"Estamos tendo todo o cuidado com essa situação, mas todas as medidas estão sendo adotadas a nível administrativo, e a paciente terá 10 dias para responder. Ela segue internada, sob os nossos cuidados, até que se sinta apta a falar do assunto. Mas, de forma alguma, será pressionada a falar", explica a diretora-presidente da FHFS, Gilberte Lucas.
"O Hospital da Mulher reitera seu apoio ao doutor Phelipe Balbi e se coloca à disposição para prestar todo o suporte necessário nesse momento delicado. A instituição continuará a investir em ações que promovam a diversidade, a igualdade e o respeito, reafirmando seu compromisso com a saúde e o bem-estar de todos".