Edvaldo diz que não deixou plenário, na votação de medalha a Gilsan

Fiquei até o último minuto (na sessão) e votei pela abstenção", disse hoje, na Câmara, o vereador Edvaldo Lima (MDB), sobre a polêmica em torno do projeto de Decreto Legislativo para concessão da Medalha Zumbi dos Palmares ao músico e intelectual feirense Gilsan. Na imprensa, foi divulgado equivocadamente que ele teria saido do plenário na hora da discussão da matéria. Ele considerou ter sofrido "uma verdadeira tortura psicológica" desde quinta-feira da semana passada, quando aconteceu a sessão em que, por falta de quorum em plenário, a Câmara adiou a votação deste e de outros projetos propondo homenagear personalidades.

Edvaldo agradeceu aos colegas Fernando Torres (PSD) e José Carneiro (MDB), pelos esclarecimentos que fizeram ontem, na Tribuna da Câmara. "Eles colocaram as coisas em seu devido lugar, explicando que não saí da sessão, muito menos impedi a aprovação da homenagem ao senhor Gilsan. Não tenho absolutamente nada contra o cidadão, muito pelo contrário, reconheço as suas causas. Apenas exerci o meu direito de abstenção. Um voto não impede a aprovação ou rejeição de um projeto", afirmou. A falta de quórum se deu pela ausência, justificada, de vários vereadores, naquela sessão.

Diferentemente do divulgado, a matéria não foi reprovada na ocasião, mas apenas adiada, pela vereadora Lu de Ronny (MDB), que presidia os trabalhos. Esperançoso de uma reconsideração por parte de Gilsan, que pediu a retirada do projeto para a outorga da medalha, por seu trabalho na cultura e movimento contra o preconceito racial, o vereador Correia Zezito disse que fará uma visita ao artista. Ele convidou todos os colegas que tenham interesse em resgatar a proposta de homenagem ao renomado cantor, compositor e professor feirense. 

Por Secom