A Fundação Hospitalar de Feira de Santana (FHFS) vai montar uma estrutura com mais de 200 cadeiras para atender pacientes que participarão da triagem para o mutirão de cirurgia de mamas gigantes. A triagem será realizada no próximo sábado (7), a partir das 7h, no estacionamento do ambulatório de especialidades do Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher. Esta será a oitava edição do mutirão.
De acordo com a diretora-presidente da FHFS, Gilberte Lucas, essa triagem é o primeiro passo para a realização dos sonhos de muitas mulheres que sofrem com o problema da gigantomastia.
“Os mutirões são grandes ferramentas para diminuirmos as filas de espera e atender a grande demanda. Estaremos com a nossa equipe multiprofissional, pronta para atender todas essas mulheres que sofrem com seios gigantes”.
Mais de 300 mulheres feirenses já foram contempladas com cirurgia reparadora de mama através do Programa Municipal de Tratamento das Gigantomastias realizado no Hospital da Mulher. O programa é totalmente custeado pelo Poder Público Municipal através da Fundação Hospitalar de Feira de Santana (FHFS) e atende exclusivamente mulheres que residam na cidade.
Para passar pela triagem, as pacientes devem atender aos seguintes critérios:
Morar em Feira de Santana;Estar em situação de vulnerabilidade econômico-social;Ser mãe;Ser maior de idade;Ter mamas com peso superior a 4 quilos.A documentação necessária para a triagem inclui:
Identidade;CPF;Cartão do SUS;Comprovante de endereço;Número de contato.Segundo o coordenador do programa, o médico cirurgião-plástico César Kelly, a gigantomastia é uma cirurgia utilizada para reduzir e reposicionar as mamas, retirando todo o excesso de gordura, pele e tecido glandular que proporcionam peso e dor para a mulher.
“Faremos a redução da mama gigante, a fim de alcançar o seu formato natural”, disse César Kelly. “Após a retirada do excesso das mamas, as mulheres se sentem renovadas e passam a ter um novo olhar para a vida, porque alivia a dor nas costas devido ao grande volume dos seios e, também, elas recuperam a autoestima”, concluiu.
Por Secom