A literatura e o samba de roda foram a métrica da abertura da 17ª edição do Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (Flifs), nesta terça-feira (27), na Praça Padre Ovídio, no Centro da cidade. O governador Jerônimo Rodrigues participou da abertura do evento, acompanhado por Bruno Monteiro, titular da cultura, e de secretários de estado, prestigiando os estandes de livro e cordel e o show da banda Quixabeira da Matinha — grupo de samba de roda de Feira de Santana.
“Essa é uma festa literária que, na Bahia e no Brasil, inspirou várias outras. No começo, era uma coisa muito inovadora e hoje muitas das metodologias de leitura e escrita saem daqui e vão para as escolas, com o estímulo à criação de clubes de leitura, por exemplo. Por isso, também temos incentivado a leitura através do vale-livro nas escolas, para que alunos e professores possam desfrutar da oportunidade de adquirir livros nas feiras literárias”, acrescentou o chefe do executivo.
Estudante de psicologia e leitora assídua, Beatriz Ferreira foi no primeiro dia para não perder a oportunidade de adquirir os melhores títulos. “Eu venho logo no primeiro dia, para conseguir alguns livros, que é quando tem tudo. Pensei logo: vou lá caçar. A Flifs é incrível. Valoriza a cultura. Eu venho todo ano”, compartilhou.
O Governo do Estado destinou esse ano R$ 24 milhões para a execução de 81 festas, feiras e festivais literários. Secretário da cultura, Bruno Monteiro enfatiza que os investimentos no programa ‘Bahia Literária’ visam a transformação social por meio da educação e da cultura.
“Nosso foco é a transformação social e, para isso, a educação e a cultura são fundamentais. Por isso, nós trabalhamos de forma tão integrada, entendendo o papel essencial da cultura na educação e da educação na cultura, especialmente para a formação de uma nova geração de leitores, de escritores, e de seres humanos que se reconheçam nas suas identidades, conheçam as suas histórias e possam ser donos da sua própria trajetória”.
Com o tema ‘Narrativas femininas, histórias para resistir’, a Flifs acontece até domingo (1º), na Praça Padre Ovídio, e em espaços itinerantes, como a Univesidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), o Sesc Feira e escolas municipais e estaduais. A programação conta com lançamento de livros, contações de histórias, apresentações musicais, saraus, fanfarras e atividades infantis centradas em histórias de resistência femininas. A programação completa está no site
www.flifsoficial.uefs.br.
Repórter: Milena Fahel/GOVBA