Nove expulsões, confusão, provocação, agressões e, enfim, gols. O primeiro Ba-Vi do ano realizado no Barradão na tarde deste domingo, 18, terminou empatado, em campo, por 1 a 1.
Poré, o resultado final depende da súmula do árbitro, que pode dar o Bahia como vencedor por 3 a 0, de acordo com o regulamento de competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Em campo, os gols foram marcados por Denilson, pelo Vitória, aos 35 do primeiro tempo e Vinícius, de pênalti, para o Bahia, aos 6 do segundo tempo.
A próxima partida do Leão é na quarta-feira, 21, contra a Jacuipense, em Riachão do Jacuípe, pelo Baianão. Já o Bahia só volta a campo no sábado, 22, pela Copa do Nordeste, contra o Náutico, na Arena Fonte Nova.
Histórico
O primeiro tempo de partida começou com o Bahia em cima, na marcação alta e pressão no jogador do Vitória que ficasse com a bola. No lance mais perigoso, aos 6 minutos, Kayke cabeceou e exigiu grande defesa de Fernando Miguel.
O lance acordou o Leão, que começou a equilibrar o jogo. Aos 18, Manu recebeu livre e Douglas defendeu. No rebite, Neilton chutou por cima. Após a parada técnica, saiu o gol do Leão. Em um bate-rebate na área, Rhayner achou Denilson, que precisou de duas finalizações para marcar: 1 a 0 Vitória.
O final do primeiro tempo foi de pressão do Bahia com cruzamentos, mas todos sem sucesso. Douglas se assustou com mais um chute e só. Vitória foi para o intervalo com vantagem no placar.
Apesar do gol na primeira etapa, a história do clássico foi escrita no início do segundo tempo. Após cruzamento na área, Uillian Correia tocou com a mão dentro da área: pênalti convertido por Vinicius. Na comemoração, uma ‘dancinha’ na frente da torcida do Vitória.
A partir daí começou a confusão. Fernando Miguel foi o primeiro a chegar para tirar satisfação com o meia. Em seguida, o time do Vitória chegou e começou a agredir Vinícius, que não reagiu e apenas sorriu.
Kanu e Denilson foram os mais exaltados, ao lado de Edson e Rodrigo Becão (no banco). Todos foram expulsos, ao lado de Vinicius, Rhayner e Lucas Fonseca. Com três a menos, o Vitória ainda viu Uillian Correia, que tomou cartão no pênalti, fazer falta em Zé Rafael, aos 34, e ser expulso.
Com uma possível instrução do banco de reservas, alguns jogadores impediram a cobrança de falta, forçando um quinto cartão vermelho. Bruno Bispo conseguiu. Cinco jogadores expulsos e jogo encerrado aos 37 do segundo tempo.
O Ba-Vi que ‘não acabou’, terminou empatado em 1 a 1, no Barradão. Mas, de acordo com o regulamento da CBF, caso for identificado que um dos times force as expulsões, a partida pode ser dada como triunfo para o adversário, no caso o Bahia.
*Sob supervisão da editora Maíra Lopes
A TARDE