Um pênalti contra não marcado e um gol a favor que não foi validado porque o juiz apitou o fim da partida antes de a bola entrar. Assim se resumiu a péssima atuação do Flamengo contra o Santa Fe, em Bogotá, ontem, pelo grupo 4 da Libertadores. O empate sem gols deixou o Rubro-negro com seis pontos, ainda na liderança, mas sob risco de perdê-la, o que pode comprometer também a classificação. Nesta quinta-feira, o River Plate pega o Emelec e pode assumir a ponta.
Independentemente do resultado, caberá ao Flamengo conquistar pelo menos quatro pontos contra Emelec, no Rio, dia 16, e River, dia 26, na Argentina. Ou seja, por mais um ano, tudo fica para o fim, de forma dramática. E a pressão sobre o interino Mauricio Barbieri e elenco só cresce. Até lá, o time volta atenções para o Brasileiro e enfrenta o Ceará, domingo.
O primeiro tempo do Flamengo foi de uma apatia tática e técnica dignas de um time que está sem confiança. Coletivamente, não houve organização. Individualmente, as principais peças ofensivas não produziram. Recuperado de lesão, Diego esteve longe de sua melhor forma. E manteve o estilo de jogo sem objetividade. As melhores chances do Flamengo após pressão inicial do Santa Fe foram com arrancadas de Vinicius Junior. Mas nenhuma finalização em gol com perigo. O lance mais agudo foi a bola no braço de Henrique Dourado, ignorada pelo árbitro.
A situação mudou pouco na etapa final. Desta vez, o Flamengo abdicava do ataque e Diego Alves fazia cera. O técnico Mauricio Barbieri pedia o time à frente, e tentou mexer para isso. Mesmo assim, Geuvânio e Marlos Moreno não mudaram muito o panorama. Dourado deixou o campo para Paquetá jogar de falso nove, entretanto ninguém estava em noite inspirada para balançar as redes. Nem os próprios donos da casa. Apesar das chances em sequência, nenhuma clara. A melhor delas foi do Flamengo, mas o jogo acabou antes d a bola entrar. Geuvânio roubou a bola, entrou na área, mas antes de finalizar o juiz apitou o fim da partida. Resultado merecido. EXTRA