Noventa e um anos. Como já é tradicional, a virada do ano marca, também, a comemoração do aniversário do Esporte Clube Bahia, fundado em 1º de janeiro de 1931. O famoso Esquadrão de Aço construiu, ao longo de sua trajetória, histórias inesquecíveis, como o triunfo sobre o Santos de Pelé e a conquista do primeiro Campeonato Brasileiro, em 1959, e o mágico time que foi implacável em 1988, com o segundo título nacional. O ano de 2022, porém, se inicia em meio a incertezas sobre o futuro, em razão do rebaixamento para a Série B do Brasileirão.
O clube, de Carlinho, Nadinho, Beijoca, Douglas, Sapatão, Fito, Baiaco, Bobô, Charles e Nonato vê, neste momento, uma série de despedidas dos atletas que disputaram a última temporada pelo clube. Um deles é o também ídolo Gilberto, que, após quatro temporadas, 189 jogos e 93 gols marcados, não foi mantido por questões financeiras.
O Esquadrão inicia a temporada passando por uma profunda reformulação. A queda para Série B também fez a previsão de receitas cair. O orçamento, previsto em R$ 184 milhões em 2021, começa 2022 com a projeção de R$ 95 milhões (saiba mais aqui).
Neste sentido, a diretoria vem investindo em jogadores que ainda não provaram, nem de longe, as mesmas capacidades que os grandes do Esporte Clube Bahia. Foram contratados, até o momento, os laterais Djalma Silva, Luiz Henrique e Jonathan, o volante Rezende e o atacante Vinícius - este já foi emprestado ao Goiás.
Além de Gilberto, deixaram o clube Nino Paraíba, Índio Ramírez, Rossi, Juninho Capixaba, Germán Conti, Rodriguinho, Mayk, Maykon Douglas e Jonas.
Criado em 1931, por ex-atletas do Clube Bahiano de Tênis e da Associação Atlético da Bahia, o Bahia pretende, no seu 91º ano de história, honrar o slogan "Nascidos para vencer". Afinal, não faltam conquistas em sua história: dois Campeonatos Brasileiros, sete Copas do Nordeste e 49 estaduais.
O Tricolor vai em busca da 50ª taça a partir do dia 15 de janeiro, quando estreia contra o Bahia de Feira, na Arena Cajueiro.
Por BN