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FUTEBOL - 04/03/2022

Presidente interino da CBF, Ednaldo entra com recurso no STJ para se manter no cargo

Presidente interino da CBF, Ednaldo entra com recurso no STJ para se manter no cargo

 baiano Ednaldo Rodrigues, presidente interino da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), apresentou um recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para suspender uma decisão que pode o retirar do cargo.

 

No dia 24 de fevereiro, o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, determinou uma intervenção na entidade, solicitando que o diretor mais velho, Dino Gentile, fosse alçado à presidência. 

 

Contudo, Ednaldo assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Rio de Janeiro, e alega que o acordo foi validado pela Justiça do Rio, conforme o ge.globo. 

 

A publicação aponta que o atual presidente interino anexou, em seu pedido, cartas assinadas por cinco dos sete vice-presidentes da CBF e por 22 dos 27 presidentes de federações estaduais, que concordam com a permanência dele no poder até a realização de novas eleições. 

 

Dois vice-presidentes não assinaram: Gustavo Feijó e Castellar Guimarães. "Eu sou contra a assinatura do TAC feito com o Ministério Público, o qual me tira um ano de mandato", afirmou Feijó, que pretende concorrer às eleições. 

 

Quanto às federações, não apoiaram as de Alagoas, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro. 

 

ENTENDA O CASO 
O TAC prevê a realização de uma Assembleia Geral da CBF no dia 7 de março, para rediscutir os termos do estatuto relacionados às eleições. Os clubes da Série A foram convocados para a próxima reunião, o que não aconteceu em 2017, quando apenas as federações participaram. Na ocasião, ficaram decididos os termos para a eleição de Rogério Caboclo à presidência.

 

O imbróglio originou uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a partir de ação civil pública do MP, que determinou que o diretor mais velho da CBF, Dino Gentile, assumisse o poder para coordenar o processo de novas eleições. A Fifa, inclusive, entrou com um processo contra o Brasil por causa dessa medida. 

 

A CBF se comprometeu a resolver, na Assembleia, a definição de pesos diversos entre federações e clubes, as exigências para candidaturas e a inclusão dos times da Série B no colégio eleitoral. 

 

Dessa forma, o MP se comprometeu a suspender a ação civil pública até que o estabelecido no TAC seja concluído. Assim que for, a ação será extinta. Caso não cumpra as obrigações, o MP terá de pagar uma multa de R$ 1 milhão para a CBF. Por BN

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