“[É preciso] continuar a mesma coisa, para, se Deus quiser, na próxima convocação estar junto”, disse o jovem Neymar Jr., em 2010, após ficar de fora da lista do então técnico Dunga para a Copa do Mundo da África do Sul. Agora, em 2022, o atacante vai para sua terceira disputa de mundiais, no Catar.
Neymar foi convocado pela primeira vez para uma Copa do Mundo em 2014, sob o comando do técnico Felipão. O torneio foi disputado no Brasil.
Na época, com 22 anos, o jogador não hesitou na partida de estreia, diante da Arena Corinthians lotada, contra a Croácia. Fez dois gols para a Seleção Brasileira, no jogo que terminou em 3 a 1. No segundo duelo, contra Camarões, marcou mais duas vezes, na goleada por 4 a 1.
Sua trajetória foi interrompida nas quartas de final, contra a Colômbia. O lateral Zuñiga deu uma joelhada nas costas do brasileiro, que fraturou a terceira vértebra lombar. Ele se despediu do torneio com quatro gols e uma assistência.
Em 2018, na Rússia, sua vida havia mudado. Em 2017, se transferiu do Barcelona para o Paris Saint-Germain, abandonando o “trio MSN”, que formava com Messi e Suárez, para buscar o protagonismo em novos ares.
Mais maduro, com 26 anos, a alcunha de “menino” começava a ficar para trás. Era o grande jogador do Brasil, que pretendia conquistar o mundo após 16 anos da última conquista.
Seu primeiro gol viria nos acréscimos da partida contra a Costa Rica, a segunda da fase de grupos. O segundo viria nas oitavas de final, contra o México.
Mas não foi suficiente. O Brasil foi eliminado na fase seguinte pela Bélgica. O jogador se despediu com dois gols e duas assistências.
Agora, em 2022, aos 30 anos, chega à Copa do Mundo com onze gols em treze jogos no PSG na temporada.
Segundo o técnico Tite, em entrevista à CNN, Neymar está em auge técnico e promete que o Brasil não vai “fugir da responsabilidade da busca do título mundial. É o nosso sonho, sim”.
Por CNN