O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu, na última quinta-feira (4), liminar para que Ednaldo Rodrigues retorne à presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). E uma das justificativas usadas pelo ministro foi o risco da seleção brasileira de futebol ficar fora dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Em sua decisão, Gilmar citou que chega ao fim nesta sexta-feira (5) o prazo para inscrições no torneio classificatório da competição. Ele considerou que se a matrícula fosse assinada por um dirigente que não recebe apoio das instituições internacionais - Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e a Fifa (Federação Internacional de Futebol) - a inscrição brasileira poderia não ser aceita.
Fifa e Conmebol já anunciaram que não reconhecem José Perdiz de Jesus, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que havia sido nomeado interventor CBF após a destituição de Ednaldo.
A decisão de Gilmar Mendes é fruto de um pedido do PCdoB (Partido Comunista do Brasil), que ajuizou ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) questionando a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que determinou a destituição de Ednaldo.
Por Metro 1