Maria Cristina Boner – ex-mulher de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro – foi abolsida da acusação de improbidade administrativa em tratativas para contrato com a Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), em 2006. A decisão é da 2ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
A empresária é acusada pelo Ministério Público (MPDFT) de favorecimento em negociação de contrato de sua empresa, a B2BR, com a Codeplan, por serviços de informática. A denúncia contra Maria Cristina foi encaminhada à Justiça após depoimento de Durval Barbosa que atuava, na época, como Secretário de Assuntos Sindicais. Ele afirmou ter recebido R$ 200 mil em propina pela empresária como contrapartida pelo favorecimento no contrato.
Contratos com o governo federal
Mais de R$ 41,6 milhões foram pagos durante a gestão de Jair Bolsonaro à uma empresa ligada à ex-mulher e sócia do advogado Frederick Wassef.
Segundo o portal UOL, o valor se refere a pagamentos efetuados entre janeiro de 2019 e março deste ano pelo governo Federal para a Globalweb Outsourcing - empresa fundada por Cristiana Boner Leo.
Os valores pagos à Globalweb em menos de um ano e meio da gestão bolsonaro, R$ 41 milhões, já chegam aos pagos à empresa nos quatro anos de gestão compartilhada por Dilma Rousseff (PT) e Michel temer (MDB), R$ 42 milhões.
A empresa presta serviços de informática e tecnologiadá informação a diferentes órgãos da administração Federal, como o Ministério da Educação e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social). Informações por B News