Crianças e idosos têm uma coisa em comum: muitas vezes são esquecidos pela sociedade, um por ser considerado “um fardo” e o outro por não serem considerados pessoas que pensam e que têm opiniões. Por isso, muito vem sendo discutido, sobre a importância de aproximar essas duas gerações, por meio netos e avôs, tios e sobrinhos, e assim por diante.
Para a psicóloga Tais Fernandes, do Grupo Said, empresa de cuidadores de idosos, promover esse convívio implica em inúmeros benefícios como o aprendizado mútuo, assim os mais novos conseguem aprender com os mais velhos, e eles também aprendem sobre as atualidades e tecnologias com os pequenos, trazendo uma melhor inclusão na sociedade.
“Além disso, a criação desse vínculo afetivo evita com que os idosos se sintam sozinhos. A solidão, que é um perigo para a saúde mental desse grupo, já não infere tanto no dia a dia de um idoso mais ativo e em interação constante, prevenindo doenças psicológicas, como depressão e ansiedade”, complementa.
Outro ponto pouco destacado por meio dessa conexão é que tendo contado com pessoas da terceira idade, mostra às crianças que o processo de envelhecimento acontece e que é normal, assim elas aprendem a lidar melhor com esse momento ao longo da vida.
“Aproveitar datas comemorativas, como o Dia das Crianças, por exemplo, por meio de brincadeiras lúdicas e simples ajudam nesse interação e ainda incentivam a prática de atividades físicas, que é importante em todas as fases da vida. Além disso, a conversa, atividades manuais e realizar refeições juntos, também ajudam”, conta a psicóloga.
Por fim, a profissional explica que criar vínculos afetivos entre gerações é necessário para que culturas e habilidades possam continuar existindo, assim como manter a saúde mental, pois o ser humano precisa ter contato com pessoas que os acolhem e mostram confiança.
Por assessoria