A Casa Branca Agropastoril iniciou a 20ª Prova de Desempenho para touros jovens Angus, Brahman e Ultrablack, avaliação coordenada pela profa. Dra Sarah Meirelles, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), de Minas Gerais, ao lado do Prof. Dr. Jaime Tarouco, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizada desde 2011, a prova identifica animais geneticamente superiores por meio da avaliação periódica de vários indicadores, como desempenho, ganho de peso, morfologia e qualidade de carcaça, além de, no caso específico do Angus, adaptabilidade. Todos os bovinos são alimentados da mesma forma em confinamento durante 56 dias, após breve período de adaptação.
A coordenadora da prova é a doutora em zootecnia Sarah Meirelles, professora da UFLA e coordenadora do Grupo de Estudo em Melhoramento Animal e Biotecnologia (GMAB). “São 15 dias em preparo para o início dos 56 dias de avaliação. Os animais são destinados aos cochos eletrônicos, onde colhemos dados relacionados ao Consumo Alimentar Residual (CAR). Essa é uma das principais informações geradas na prova, que permite identificar os animais que, mesmo consumindo menor quantidade de alimentos, convertem o que é ingerido em mais peso, sem perder qualidade de carcaça e, ainda, depositar gordura na carne, o que é extremamente valorizado pelo mercado”, explica a profa. Sarah.
Os machos participantes serão avaliados três vezes ao longo dos quase dois meses, rigor que reflete a importância dos critérios de mensuração. “A Casa Branca investe no melhoramento genético de forma contínua, para colocar no mercado animais superiores, contribuindo com o contínuo aumento de produtividade da pecuária nacional. Os professores Jaime e Sarah têm importante participação nesse processo, por isso, agradecemos a eles e à toda a equipe pela parceria de 12 anos”, diz Fabiana Marques Borrelli, diretora na Casa Branca.
Ao todo, participam da Prova de Desempenho 115 machos jovens das raças Angus, Brahman e Ultrablack. A avaliação será finalizada no dia 28 de junho, quando se iniciam as avaliações das informações geradas, incluindo as avaliações de carcaça por ultrassonografia, sob o comando de Jaime Tarouco.
“Quando a prova é finalizada, temos as informações necessárias para criar um índice, no qual são contempladas várias características de importância econômica. Os melhores animais são ranqueados e identificados como geneticamente superiores”, informa Maria de Lamare, gerente de pecuária da Casa Branca.
Graziele Oliveira