De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o risco de complicações em diversas decorrências para pessoas com diabetes bem controlado é menor. Para isso, é preciso, por exemplo, adotar hábitos saudáveis, fazer monitoramento glicêmico, ajustar as medicações conforme orientação médica e realizar exames periodicamente.
Infarto, predisposição a infecções, alteração visual e má cicatrização estão entre complicações que podem ser provocadas pela hiperglicemia - desencadeada pela incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos no corpo, causando o Diabetes Melittus. Quando a glicemia de jejum está acima de 126 mg/dL, o sinal vermelho é aceso pois sugere a doença. Para lembrar a importância de sua prevenção e controle, 14 de novembro é destacado como Dia Mundial do Diabetes.
Diagnóstico
O diabetes tipo 2 está associado, na maior parte dos casos, a comorbidades como hipertensão arterial, dislipidemia, sobrepeso, obesidade e disfunção endotelial (síndrome metabólica). Em 80% dos casos há o diagnóstico de síndrome metabólica.
Farmacêutico-Bioquímico e Diretor Técnico do laboratório do IHEF (Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Feira de Santana), Marcus Machado destaca a importância de manter os cuidados preventivos. “Trata-se de uma doença traiçoeira, podendo ser assintomática por longos períodos. Importante ressaltar que a história familiar positiva para DM2 é encontrada em pelo menos 50% dos pacientes. É de extrema importância que os pacientes já diagnosticados façam o acompanhamento do seu estado glicêmico de acordo com as orientações do seu médico endocrinologista”, destaca Dr. Marcus.
Ele sinaliza que, o diagnóstico de diabetes é feito com base nos resultados de um exame de sangue conhecido como glicemia que pode ser através da glicemia em jejum ou em dosagens seriadas através da curva glicêmica.
“Além da determinação da glicemia, temos outros exames de grande importância no diagnóstico e tratamento do diabetes, um dos mais importantes é a hemoglobina glicada (Hba1C), este teste tem a grande vantagem de avaliar como esteve a glicemia de uma pessoa nos últimos três meses, e também não precisa de ser realizado em jejum, podendo ser feito a qualquer hora do dia”, explica.
O Bioquímico também explica que, “tanto glicemia, como a hemoglobina glicada e outros exames que são utilizados no diagnóstico e acompanhamento do Diabetes, devem ser solicitados e avaliados por um médico, sendo o médico endocrinologista o profissional especializado e capacitado para tal procedimento, a fim de obter uma melhor eficácia no tratamento”.
Segundo dados do Grupo Meddi, do qual o IHEF faz parte, de janeiro a novembro deste ano, o laboratório realizou (100.000) exames relacionados a medição de glicose no sangue. No mesmo período do ano passado, foram feitos (90.000).
Fatores de risco e sinais do diabetes
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), ter pressão alta, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides, ter síndrome de ovários policísticos, estar acima do peso, ser sedentário e ter um parente próximo com diabetes, são alguns dos fatores comuns de quem é acometido pela doença, que se manifesta nos tipos 1 (geralmente surge na infância e na adolescência e se caracteriza pela destruição das células produtoras de insulina) e no tipo 2 (mais frequente em adultos, resulta da resistência à insulina e de deficiência em sua secreção).
Ainda conforme a entidade, urinar excessivamente, inclusive acordar várias vezes a noite para urinar; sede excessiva; aumento do apetite; perda de peso; cansaço; vista embaçada ou turva e infecções frequentes são sinais comuns de hiperglicemia. No caso do diabetes tipo 1, os sintomas acontecem em um ritmo mais acelerado e, quando o diagnóstico não é feito logo nos primeiros sintomas, estes pacientes podem até entrar em coma. Em todos os casos, é preciso buscar atendimento médico imediatamente e fazer exames para orientar o tratamento mais adequado.
O Brasil é um dos países com maior incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. A estimativa da incidência da doença em 2030 chega a 21,5 milhões. Esses dados estão no Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF). Isso colocava a nação no topo do ranking na América Latina e em quinto lugar no mundo.
Diferencial
Por adotar rigoroso controle de qualidade, o IHEF possui certificação DICQ – sistema de avaliação dos serviços de laboratórios clínicos –, além de protocolo específico na realização dos exames, sempre coletados por profissionais da área. Alto nível de capacitação técnica, com equipe composta por Médicos, Bioquímicos e Técnicos em Patologia Clínica; excelência no atendimento; alto nível de desempenho do resultado das análises e confiabilidade nos laudos emitidos, estão entre os diferenciais do laboratório, que faz investimentos permanentes em tecnologia.
Para atender com o máximo de comodidade, o laboratório oferece coleta domiciliar e disponibiliza resultados via internet, além de possuir unidades e postos de coleta espalhados em Feira de Santana.
SOBRE O IHEF???
O IHEF (Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Feira de Santana), foi fundado em 1983, objetivando proporcionar a todos os pacientes do estado da Bahia, diagnóstico e tratamentos das doenças do sangue. Após anos de atuação, o IHEF expandiu para as áreas de medicina laboratorial, diagnóstico por imagem, medicina nuclear, vacinas e banco de sangue, dando origem ao Sistema de Saúde IHEF, o mais completo serviço de saúde não hospitalar do interior da Bahia.?
Desde 2014 é prêmio Top?of?Mind no segmento laboratorial em Feira de Santana e também vencedor do prêmio Benchmarking Bahia por duas vezes, na categoria?Compliance, como o melhor laboratório do interior da Bahia. O IHEF Laboratório possui certificações de qualidade como a ISO 9001 e a Acreditação PALC.? Por Assessoria