Em um cenário de mais de 8,3 milhões de desempregados no país, as plataformas digitais viraram importante fonte de renda para quem não consegue emprego de carteira assinada. Uma pesquisa feita pelo IBGE contatou que mais de 1,5 milhão de pessoas trabalham por meio de aplicativos no país. Desse número, 39,5% (ou 589 mil) trabalham com os apps de entrega, transportando comidas ou produtos.
Esta, porém, não é a única atividade dos motociclistas, que buscam lucrar com suas motos de formas criativas pelo país. Confira:
*Curso de empreendedorismo e possibilidade para afiliados no aplicativo Giross:*
“Tenho mais tempo para a minha família e mais lucro. Hoje faço menos entregas como motoboy e ganho mais mensalmente. Trouxe empresas para a Giross e ganho uma renda fixa todo mês graças à minha porcentagem em cima dessas parcerias”, explica o afiliado Victor Henrique.
Acontece que, no caso do aplicativo Giross (@girossapp), presente em mais de 360 cidades brasileiras, os motoboys podem aproveitar um novo sistema de parceria, onde ele recebe até 5% do valor líquido gerado por empresas durante 6 meses. Para isto, basta indicar marcas que irão entregar os seus próprios produtos usando o aplicativo. Desta forma, o colaborador recebe por outras entregas. “Em geral, um afiliado iniciante alcança em torno de R$ 500 adicionais”, explica o sócio da Giross, Vitor Emanuel.
O app Giross, que costuma gerar em torno de R$ 3.000 de renda para os seus motoboys, ainda conta com um curso gratuito para os motoboys sobre vida financeira e empreendedorismo.
*Aluguel de motos:*
Esta é uma outra abordagem, que também se configura como uma promissora fonte de renda ao utilizar uma motocicleta. Com uma mentalidade empreendedora, foco e organização, é perfeitamente viável expandir os ganhos ao alugar a motocicleta.
“Coloco a minha em apps como OLX”, explica Luan Amorim, 28. Ao avaliar os serviços mais demandados que requerem o uso de motocicletas em sua localidade, você pode oferecer seus serviços nesse nicho específico. Entretanto, é essencial ressaltar que, ao adotar esse empreendimento, é imperativo que a moto esteja devidamente segurada, uma vez que imprevistos e acidentes podem ocorrer a qualquer momento.
*Cooperativa:*
Da mesma forma que o setor de entrega de alimentos viu um crescimento notável recentemente, muitas empresas perceberam que as motocicletas representam uma opção mais econômica e eficiente para o transporte de correspondências e produtos.
Em decorrência disso, surgiram cooperativas de motociclistas, nas quais é possível se inscrever para garantir uma renda adicional. Uma vantagem desse tipo de atividade é que as entregas ocorrem dentro do horário comercial, o que é ideal para aqueles que preferem não trabalhar à noite.
*Lanchonete Móvel:*
Motoboys também estão atingindo renda extra com motocicletas ao estabelecerem uma lanchonete móvel. A grande vantagem é a capacidade de deslocar-se para áreas com maior circulação de pessoas em momentos específicos, o que amplia as oportunidades de venda. Nesse modelo, é possível criar a sua marca de comida e oferecer uma variedade de lanches rápidos, como cachorro-quente, hambúrgueres, sorvetes, tapiocas, doces, entre outras opções.
*Entregas autônomas:*
Neste contexto de trabalho, o condutor deve possuir habilidades persuasivas para promover seus serviços. Há sempre demanda para envios urgentes, assim como para recebimentos de itens específicos, sejam peças de máquinas, chaves, alimentos ou qualquer outra mercadoria.
Nesse cenário, obter uma renda adicional ao utilizar uma motocicleta implica em oferecer serviços de entrega em geral. A eficiência na rapidez da entrega tem um impacto direto nos ganhos, o que é altamente valorizado. É indicado, neste cenário, que haja uma boa divulgação - em redes sociais, por exemplo.
“Cada uma dessas oportunidades oferece seus próprios benefícios e desafios, permitindo que os motociclistas escolham a opção que melhor se alinha com seus objetivos e habilidades. Independentemente da escolha, é fundamental estar ciente das regulamentações locais para garantir uma atuação legal e segura, evitando possíveis penalidades no exercício da atividade”, conclui o sócio do app Giross, Vitor Emanuel.
Por Assessoria