Uma rinha de galo foi fechada pela Polícia Civil e Militar na cidade de São Gonçalo dos Campos, por volta das 17h de sexta-feira (13), durante a operação Rooster.
Localizada no Sítio Por do Sol, na zona rural de São Gonçalo dos Campos, a rinha estava em pleno funcionamento. Segundo o delegado Roberto Leal, coordenador regional de polícia (1ª Coorpin), 21 pessoas foram conduzidas para a delegacia para prestar esclarecimentos e R$ 71 mil reais em espécie e em cheques foram apreendidos, sendo R$ 47,950 em espécie.
Foto: Polícia Civil
No local também foram apreendidos 184 galos, material destinado a preparação dos animais para o confronto, inclusive medicação, e diversas fichas de valores diversos e anotações, todas vinculadas a apostas que eram realizadas.
Ao Acorda Cidade o delegado Roberto Leal informou que as investigações continuam. Ele destacou que a maioria dos participantes é de outros estados e que no local eram feitas apostas altas. Algumas delas chegaram a R$ 30 mil reais.
“Desde o início da outra semana começaram a chegar informações, principalmente anônimas, de que poderia ocorrer esse evento. Fizemos alguns acompanhamentos e acabamos percebendo mesmo a situação. Foi montada uma estratégia de ação, e no horário citado nas denúncias que teriam o maior movimento, adentramos ao local. Encontramos uma grande estrutura, com ambiente climatizado, fichário eletrônico, tudo montado para a prática deste crime ambiental que é a rinha de galo. A maioria das pessoas que foram conduzidas é de outro estado. Havia ali pessoas de Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Espirito Santo”, informou.
Entre as pessoas conduzidas para a delegacia estavam os proprietários dos animais que estavam na rinha e o responsável pelo local. De acordo com o delegado, eles responderão inicialmente pelo crime de maus-tratos contra animais tipificado no Art. 32 da Lei 9605/98.
Participaram da operação policiais militares do Batalhão de Choque, da Rondesp Leste e da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa), e policiais civis do Centro de Operações Especiais da Polícia Civil (Coe), Departamento de Polícia do Interior (Depin) e 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin).
Foto: Polícia Civil
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade / DILTON COUTINHO