Policiais militares baianos se organizam para participar da manifestação de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no feriado da Independência, na terça-feira (7), em Brasília e também em Salvador.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o governo do estado avalia que o clima é de relativa tranquilidade. Mas há movimentação entre policiais da reserva com pretensões eleitorais e que insuflam a adesão às manifestações. A reportagem citou os deputados estaduais e PMs, Soldado Prisco (PSC) e Capitão Alden (PSL), como incentivadores dos atos. Além da Bahia, outros estados do Nordeste como Ceará, Pernambuco e Alagoas, também geram preocupação.
Ainda segundo o jornal, promotores da Justiça Militar e até juízes têm se movimentado para coibir a presença de PMs da ativa nos atos, reiterando leis e regimentos que impedem manifestações de caráter político-partidário.
Alguns evocam até mesmo as consequências de ações antidemocráticas segundo o Código Penal Militar, que prevê penas de 2 a 8 anos de prisão para crimes como incitação à indisciplina, conspiração e motim. No limite, esses crimes levam ainda à exclusão da PM.