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POLÍCIA - 16/01/2023

Mais um anestesista é preso por estuprar mulheres em cirurgias

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Mais um anestesista é preso por estuprar mulheres em cirurgias

anestesista colombiano Andres Eduardo Onate Carrillo, de 32 anos, foi preso por estuprar pelo menos duas pacientes sedadas durante cirurgias, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (16). O caso investigado pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) é semelhante ao de Giovanni Quintella Bezerra, cujo julgamento já começou.

Andres Eduardo, que estava legal no país e com a documentação em dia, atuava tanto em hospitais públicos quanto particulares. O médico foi preso na Barra da Tijuca, em casa, a mulher dele abriu a porta para os policiais, que acordaram Andres ao lhe dar voz de prisão.

A Justiça expediu o mandado de prisão e busca e apreensão contra Andres por estupro de vulnerável, segundo o g1. O anestesista também é investigado por produzir e armazenar pornografia infantil em um inquérito remetido para a Vara Especializada em Crimes contra Criança e Adolescentes, a partir do qual a polícia descobriu os abusos.

Como a polícia descobriu os crimes
As investigações começaram em dezembro, após compartilhamento de informações do Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da Polícia Federal (PF). À época, a PF identificou a possibilidade de vasta movimentação de arquivos pornográficos em posse de Andres e encaminhou o caso à Polícia Civil.

Diante das suspeitas, foi autorizada a quebra de dados em compartimentos do celular do suspeito, onde foram encontrados, de fato, mais de 20 mil mídias de abusos infantis.

De acordo com o site, três arquivos feitos pelo próprio médico chamaram a atenção dos investigadores. “Quando vimos, logo de início, tratamos como casos de estupro, partindo do princípio de que ele mesmo teria produzido. Mas precisávamos avançar na identificação das vítimas e materializar os crimes. Pelos metadados dos vídeos, certificamos a localização do suspeito no ato da gravação, identificando os hospitais e descobrindo os dias. Aí partimos para a tentativa de descobrir as mulheres ali sedadas. Com as listas de pacientes operados nos dias, fomos buscando características físicas e eliminado possibilidades até chegar às pacientes”, explicou o delegado titular da Dcav, Luiz Henrique Marques.

Por B News


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