A lista dos funcionários contratados através do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) foi motivo para governo e oposição se unirem, nesta terça-feira (9), durante sessão. O pedido da lista foi feito pelo o Ministério Público da Bahia (MP-BA) ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
Líder do governo, o deputado Rosemberg Pinto (PT) pontuou que o pedido "parte de alguns agentes que querem apenas expor a forma administrativa da Casa". "Devemos fazer uma defesa coletiva da individualidade e do respeito ao Parlamento baiano. A Casa tem suas regras próprias, Mesa Diretora, presidência e cabe a esses instrumentos realizarem a gestão administrativa, dentro da regulação do seu regimento interno", comentou.
Rosemberg pontuou que em novembro de 2020, por iniciativa do MP-BA, a Assembleia aprovou a criação de 900 novos cargos comissionados, cargos de indicação, para integrarem os seus quadros. "Durante as discussões, não houve questionamento sobre a gestão desses novos cargos", escreveu em publicação nas redes sociais.
O líder da oposição na AL-BA, Sandro Régis (DEM), concordou com a manifestação do governo e pontuou ao Bahia Notícias que a posição é "institucional". "É uma questão apartidária. Na mesa diretora. Dos deputados da bancada. Não tem oposição e governo", disse.
De acordo com Rosemberg, já foi solicitado ao presidente da AL-BA, um encontro entre a chefe do MP-BA, a promotora Norma Angélica, e os líderes da Maioria e Minoria da assembleia. "Para construirmos uma relação prática, democrática, dentro do que permite as relações do Estado de Direito", comentou. Informações por Bahia Notícias