A Polícia Federal indiciou o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que atualmente é relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 e se tornou adversário do presidente Jair Bolsonaro, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro sob acusação do recebimento de R$ 1 milhão da construtora Odebrecht em troca do apoio a um projeto do interesse da empreiteira no Senado, na época em que ele era presidente da Casa.
De acordo com o portal IG, Renan, negou ter recebido os pagamentos e afirmou que vê retaliação por sua atuação contra o governo "em uma acusação sem prova referente a 2012". A defesa do senador diz que "jamais foi encontrado qualquer indício de ilicitude".
Ainda segundo a publicação, a PF enviou o relatório ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (02) e deve ser encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá sobre a apresentação de denúncia contra o senador.
No relatório, a PF apontou a existência de "indícios suficientes de autoria e materialidade" contra o senador envolvendo a aprovação, no Senado, de um projeto de resolução sobre alíquota de ICMS.
Informações por Bahia.ba