O Partido Liberal (PL) recorreu nesta quarta-feira (30) à multa de R$ 22,9 milhões imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após a legenda tentar invalidar os votos proferidos em mais de 279 mil urnas por meio de uma ação.
Conforme o UOL, no recurso o PL alega que não agiu de má-fé, e sim como entidade fiscalizadora das eleições. “O Partido Liberal renova, nesta oportunidade, a afirmação que jamais teve a intenção de causar qualquer tumulto ao processo eleitoral e que, em nenhum momento, atuou com desprezo à essa d. Justiça Eleitoral ou má-fé processual”, diz a legenda.
Na decisão da última semana, além de determinar o valor a ser pago, Moraes bloqueou o Fundo Partidário do partido de Bolsonaro até o pagamento da multa.
A legenda alega, no entanto, que o TSE bloqueou todas as suas contas bancárias, em vez de a destinada ao recebimento do fundo partidário.
No recurso apresentado nesta quarta, o partido afirma que “não conseguirá fazer frente às despesas básicas para o seu funcionamento”. Segundo o PL, três contas bancárias de recursos próprios foram alcançadas pela decisão de Moraes e deveriam ser liberadas para movimentação da legenda.
Por Bahia.ba