Na manhã desta quinta-feira (9), o governador do Acre Gladson Cameli (Progressistas) teve seus bens e passaporte apreendidos na terceira etapa da Operação Ptolomeu, iniciada em 2021. A investida é realizada com o auxílio da CGU (Controladoria-Geral da União) para desarticular uma organização criminosa, com prática de corrupção e lavagem de dinheiro, que, supostamente, estaria em atuação na alta cúpula do governo estadual
Na ação, agentes federais cumprem 89 mandados de buscas. Também foi determinado o bloqueio de R$ 120 milhões, entre ativos e patrimônio de luxo, como mansões, apartamentos e aeronaves, do grupo envolvido em fraudes. Os alvos estavam em seis estados e no Distrito Federal.
O pai do governador, o empresário Eladio Cameli (PP), e o seu irmão também são investigados. À época, em nota veiculada na agência de notícias do estado, o governo acreano declarou que "se coloca à disposição para colaborar com as investigações da Polícia Federal em relação à Operação Ptolomeu", mas não citou o nome do governador Cameli no texto.
Por Metro 1