Em meio às críticas ao reajuste na contribuição dos servidores públicos ao Sistema de Assistência à Saúde (Planserv), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) justificou as alterações na manhã desta quarta-feira (10), como “justiça, para garantir um plano de saúde de qualidade” e ressaltou que o Executivo “não pode enforcar o Planserv”. De acordo com o chefe do Palácio de Ondina, o Estado vai arcar com “0,2%” da conta.
“O déficit que se encontra o Planserv é muito grande. Nenhum estado tem um plano com essa qualidade, atendimento e cobertura que nós temos. […], o estado está fazendo a responsabilidade, o Estado vai arcar com 0,2%. Estamos falando aqui de 4% em cima de quem ganha abaixo de R$ 10.000,00, isso significa, no máximo, R$ 28 a R$ 29”, disse o governador.
“Para a gente poder garantir que a gente não perca um plano de saúde desses. Estamos fazendo, sim, um reajuste de 8% para quem ganha acima de R$ 10.000,00. Ninguém trata aqui de efeito Robin Hood não, é a justiça”, completou Jerônimo.
O governo propõe que os deputados estaduais apreciem, em regime de urgência, o PL que determina o reajuste na contribuição que passa de 2% para 2,5%. Durante discurso, em evento com a imprensa e autoridades públicas, que detalha os pacotes de ações que foram encaminhados para a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Jerônimo faz um ‘apelo’ à Casa Legislativa. Segundo ele, “se não houver correções, nós não aguentaremos por muito tempo, a sustentabilidade de um plano como esse”.
“Nós temos a coragem de pedir a Assembleia a permanência de um plano de saúde de qualidade. Então, todas as durezas, os espinhos que estão aí, nós não vamos fugir de nenhum deles. Eu gosto de discutir olhando e fazendo a defesa”, afirmou o chefe do Palácio de Ondina, que está no Centro de Operações e Inteligência da Segurança Pública (COI), localizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
Por Bahia.ba