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POLÍTICA - 20/01/2024

Secretário de Lewandowski defende ‘saidinhas’ de presos em datas comemorativas

Secretário de Lewandowski defende ‘saidinhas’ de presos em datas comemorativas

O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, defendeu a permanência das saídas temporárias de detentos, as chamadas “saidinhas” e a adoção de câmeras nos uniformes dos policiais. Sarrubbo está prestes a assumir o cargo de secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. Ele foi convidado pelo futuro ministro da pasta, Ricardo Lewandowski, e coloca como uma das suas prioridades a integração entre as forças policiais dos estados e da União.

O atual procurador-geral elogiou ainda o atual ministro da Justiça, Flávio Dino, indicado por Lula para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). Disse que há projetos bons em andamento na pasta e que não espera “inventar a roda” na nova função. Medidas defendidas por Sarrubbo, como as saidinhas e o uso de câmeras por policiais, são alvo de críticas por parte de bolsonaristas.

“Os índices demonstram com muita clareza que o número de presos que não retornam na saída temporária é ao redor de 4%, portanto não acho significativo”, disse Sarrubbo. Ele defendeu, porém, o aprimoramento da lei. “A gente precisa ter um olhar muito cuidadoso porque existem fatos que são graves que nos tocam demais como, por exemplo, o assassinato de um policial em Belo Horizonte por um criminoso que estava em saída temporária.”

O futuro secretário nacional também disse ser entusiasta das câmeras corporais nos policiais e disse ver inúmeras vantagens no uso. “Por exemplo: diminui a letalidade policial, reduz as mortes dos policiais, ajuda na produção de provas. Mas isso vai ser discutido no âmbito do ministério, eu sou entusiasta. Só no momento que nós estivermos [na pasta] é que vamos tomar decisões sobre eventuais políticas do incentivo do uso de câmeras”, disse Sarrubbo.

Ele também pretende levar a experiência que tem na gestão do Ministério Público de São Paulo para ajudar na integração entre instituições como Ministério Público Federal e as Promotorias nos estados com as polícias civil e militar nas diferentes unidades da federação.

Afirmou que, embora não tenha experiência direta em investigações relacionadas ao crime organizado durante sua trajetória como promotor de Justiça, colaborou com a reestruturação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em São Paulo ao assumir os cargos de procurador-geral e subprocurador.

Por Bahia.ba

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