O presidente Lula e a primeira-dama Janja souberam da acusação de assédio à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, há pelo menos sete dias. O processo que culminou na demissão do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, começou a ser desenhado na semana passada, quando o presidente Lula (PT) enviou um emissário para confrontá-lo.
Lula determinou que o ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Vinicius Carvalho, o questionasse sobre a veracidade da denúncia. Ele mandou o recado que, em caso afirmativo, Almeida não poderia permanecer no governo.
A reunião aconteceu na semana passada. Silvio Almeida negou com veemência qualquer ato impróprio. Anielle, por sua vez, não havia formalizado a denúncia.
Segundo duas pessoas com quem a ministra conversou, ela dizia preferir enterrar o caso e acrescentava desejar nunca ter passado pela situação. As assessorias de Lula e Janja foram procuradas, mas não se manifestaram.
Por Bahia.ba