A edição deste sábado do Jornal Nacional, da Rede Globo, destacou o atraso na construção do VLT, em Salvador, tema que tem gerado polêmica no cenário político baiano. A obra é gestada pelo Governo do Estado da Bahia, que Jerônimo Rodrigues (PT) como governador.
De acordo com a reportagem, os trens do subúrbio funcionaram até 2019, quando quando o governo do estado fechou contrato com um consórcio de duas empresas chinesas para a implantação de um novo sistema de transporte ferroviário na região, que “se arrasta há 11 anos”.
Um projeto que orçado em R$ 1,5 bilhão em valores atualizados, não foi adiante e, consequentemente, está “desperdiçando o dinheiro público, levando em conta que ‘por mais de três anos depois da desativação do trem, os caminhos por onde passavam os trilhos continuam entregues ao mato e ao entulho”.
Foi citada também a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia ,após ação popular movida pelo vereador Sidninho (Podemos), que suspendeu a licitação, mas a Justiça recuou. Porém, segundo a reportagem a suspensão ainda estava vigorando.
Contudo, conforme o governo estadual, “é falsa a informação veiculada na chamada do Jornal Nacional, da Rede Globo, que foi ao ar neste sábado (30), afirmando que a obra do VLT, em Salvador, se arrasta há 11 anos”.
“A chamada também errou ao dizer que houve desperdício de dinheiro público, pois todo o valor investido até aqui foi empregado em anteprojetos e canteiro, que serão reaproveitados no novo projeto proposto pelo estado”, afirmou a gestão, através de nota.
Conforme o documento afirma ainda, o contrato com o consórcio de empresas chinesas, iniciado em 2019, foi distratado em outubro de 2023, respeitando questões legais, e em apenas dois meses o Governo da Bahia lançou uma nova licitação, “com um projeto muito mais amplo de modernização da mobilidade urbana para Salvador e Região Metropolitana”.
“Por fim, o Governo da Bahia destaca ainda que a liminar que suspendeu a licitação, foi anulada na última quarta-feira (27), tendo a reportagem do JN sido comunicado e atualizada dos fatos, mas não veiculado. Após veicular a informação falsa de que o projeto “se arrasta há 11 anos”, o Jornal Nacional se retratou e corrigiu a informação afirmando que são três anos desde que o projeto foi iniciado. No entanto, na matéria exibida não explica ou justifica o desperdício de recursos públicos afirmado durante a chamada”, concluiu.
Por Bahia.ba