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SAÚDE - 02/03/2022

Andréa Almeida Silva descobriu o câncer de mama no Dia Internacional da Mulher

Andréa Almeida Silva descobriu o câncer de mama no Dia Internacional da Mulher

Com a chegada da pandemia, muitas mulheres deixaram de realizar consultas e exames de rotina considerados essenciais para a saúde feminina. Entre eles, está a mamografia que, segundo levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) -- gestora de serviços de diagnóstico por imagem em na rede pública -- teve queda de 42% de 2019 para 2020 (foram cerca de 209 mil exames em 2019 e apenas 120 mil em 2020). Em 2021, o número cresceu um pouco, porém, segue preocupante: foram cerca de 135 mil mamografias realizadas, um número 35% menor do que a quantidade realizada em 2019. Os dados abrangem os hospitais de rede pública onde FIDI atua.
 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2021 houve cerca de 66 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. A mamografia é fundamental para a detecção precoce da doença, aumentando as chances de cura. Um desses casos foi o da Andréa de Almeida Silva, de 48 anos de idade, diarista e cuidadora de bebês prematuros.
 

Ela descobriu um nódulo no seio exatamente no dia 08 de março de 2020, ao fazer um autoexame durante o banho. Na ocasião, sua irmã comentou sobre a Carreta de Mamografia da ação "Todos pelo Rosa", da FIDI em parceria com a ONG Américas Amigas, que estava em Guarulhos, realizando ultrassom e mamografia gratuitamente. Na mesma semana, ela fez os exames na própria carreta e foi encaminhada para a realização da biópsia. O diagnóstico: câncer de mama.
 

"Eu achava que não precisava fazer mamografia antes por conta da minha idade. Apesar disso, sempre fiz o autoexame para estar sempre de olho e, quando senti o nódulo, decidi ir para a Carreta porque, por conta da pandemia, a fila para o exame ia demorar muito", comenta Andréa.
 

Quando a descoberta aconteceu, o câncer ainda estava em estágio inicial e, para o tratamento, foram feitas algumas sessões de quimioterapia, cirurgia e radioterapia. Atualmente, Andréa está curada e já voltou ao trabalho e a vida normal. "Foram nove meses de procedimentos e tive pessoas maravilhosas ao meu lado que me apoiaram durante todo esse processo. Hoje, faço acompanhamento a cada seis meses e posso dizer que eu venci o câncer", finaliza.
 

Para reduzir os fatores de risco, é importante adotar hábitos saudáveis como: praticar atividades física regularmente; alimentar-se de forma balanceada; evitar o consumo excessivo de álcool e fazer a mamografia com regularidade anual, mesmo em momento de pandemia. "Além disso, para mulheres com fatores que contribuem para a indicação do exame, como o histórico da doença na família, ou entre 40 a 70 anos, o cuidado é redobrado, pois as chances de a doença aparecer aumentam. A realização do exame pode diminuir significativamente as chances de morte pela doença", confirma Vivian Milani, médica radiologista da FIDI.
 

Por isso, neste Dia Internacional da Mulher, Andréa e a Dra. Vivian Milani, médica radiologista da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), reforçam a importância da prevenção e tratamento precoce da doença.

Por Assesoria

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