O Brasil atingiu a marca de 512 mil casos prováveis de dengue em 2024 e 75 mortes confirmadas pela doença, segundo dados atualizados pelo Ministério da Saúde até esta terça-feira (13). Outros 340 óbitos seguem em investigação.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a projeção do aumento de casos da doença se deve a fatores como a combinação entre calor excessivo e chuvas intensas (possíveis efeitos do El Niño) e ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil.
Entre os estados do Nordeste, a Bahia lidera o coeficiente de incidência dos casos prováveis (a cada 100 mil habitantes). Desta forma, a Prefeitura de Feira de Santana alerta a população redobrar os cuidados e evitar o acúmulo de água parada em recipientes, pois podem virar criadouros do mosquito.
No verão, os ovos do mosquito podem permanecer em ambientes secos por mais de um ano. Com isso, quando os mosquitos entram em contato com a água dão continuidade ao ciclo de vida, que incluem as fases de larva, pupa e adulto, quando ele é capaz de voar e transmitir os vírus.
Os agentes de combate a endemias intensificam o trabalho de orientação à comunidade para manter as ambientes livres de recipientes que acumulem água, além de fazer o bloqueio da cadeia de transmissão do mosquito e realizar o trabalho perifocal, junto a aplicação de larvicida.
O morador que não estiver em casa quando o agente de endemias passar no local pode solicitar a visita através do aplicativo Fala Feira ou pelo número 156. O recurso disponibilizado pela Prefeitura é uma ferramenta que busca auxiliar o controle da dengue em Feira de Santana.
Quando procurar a unidade de saúde?
Pessoas com febre e, ao menos, mais dois sintomas compatíveis com dengue, a exemplo de dor de cabeça, no corpo ou nas articulações, são consideradas suspeitas da doença. A recomendação da Vigilância Epidemiológica (VIEP) é que, ao notar os sinais, o morador procure a unidade de saúde mais próxima para receber orientações.
Nos casos graves, em que nota-se uma piora da doença, apresentando dor na barriga intensa e contínua, vômitos persistentes, queda de pressão e sensação de desmaio, o paciente deve procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou as policlínicas municipais.
Por Secom