Uma família de bolivianos foi encontrada morta e esquartejada em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. O suspeito de cometer o crime, também de nacionalidade boliviana e parente das vítimas, está foragido. De acordo com a Polícia Militar, as vítimas residiam no bairro do Brás, no centro da capital, e eram proprietárias de uma confecção na mesma região.
Os corpos de Jesus Reynaldo Condori Roque, de 39 anos, da mulher dele, Irma Morante Sanizo, de 38, e do filho do casal, Gian Abner Morante Condori, de 8 anos, foram localizados no início da noite desta terça-feira (8) em uma residência que havia sido alugada recentemente por Gustavo Vargas Arias, cunhado e também funcionário do casal. O imóvel fica no Jardim Paineira.
Policiais militares chegaram ao local com o auxílio da esposa de Vargas Arias, que teria praticado o crime, e de dois homens, de prenomes Miguel e Roberto, que o ajudaram na mudança de equipamentos e máquinas de costura para o local.
Assim que os PMs chegaram ao imóvel, sentiram um odor muito forte e encontraram três malas e um saco plástico no banheiro. Ao averiguar o conteúdo, os policiais descobriram os corpos esquartejados — a família estava desaparecida desde o dia 23 de dezembro.
O suspeito
Gustavo Vargas Arias era funcionário das vítimas e costumava contratar bolivianos para trabalhar na confecção. No último dia 23, ele teve um desentendimento com o casal, que não foi mais visto. No dia seguinte, Vargas chegou em casa embriagado e com o menino Gian, o que deixou a esposa bastante desconfiada.
Três dias depois, o suspeito alugou a residência em Itaquaquecetuba e pediu a ajuda de dois amigos para transportar máquinas de costura e outros equipamentos até o local. Desde então, ele também desapareceu.
Nesta terça-feira, desconfiada do sumiço do marido, do casal e da criança, a mulher de Vargas acionou a Polícia Militar.
Os dois homens que ajudaram na mudança foram localizados e indicaram o endereço em Itaquaquecetuba, onde os corpos acabaram sendo encontrados.
O local foi isolado para o trabalho da perícia, e o caso, registrado na Delegacia Central do município. JOVEM PAN